Na última quarta-feira, 24, uma assembleia contando com a presença da categoria decidiu pela aprovação de uma greve que terá início em 29 de novembro. A greve seguirá por tempo indeterminado e tem como maior motivação a posição de intransigência das companhias aéreas ao negociar a renovação da Convenção Coletiva de trabalho.
Levando em consideração os usuários, os trabalhadores do setor irão paralisar 50% dos tripulantes ao dia, enquanto a outra metade continuará, assim, em serviço.
Eles reivindicam um reajuste que reponha as perdas causadas pela inflação dos últimos anos, de 2019 a 2021.
Vale mencionar que desde o início da pandemia, os trabalhadores desta categoria nunca pararam de trabalhar, enfrentando todo o período conturbado da doença, bem como transportando insumos e vacinas.
E também na pandemia, acabaram por perder parte de sua remuneração por conta de reduções salariais que ainda estão em vigor.
Além disso, vale o destaque de que as empresas aéreas divulgam abertamente que estão em processo de ampla recuperação, inclusive com projeções bastante otimistas para o futuro próximo.
Sendo assim, o sindicato dos aeronautas comunicou que espera a compreensão dos usuários do serviço, bem como espera que as empresas tenham bom senso neste momento.
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