Aeroporto de Congonhas e mais 16 tendem à privatização.
Da Redação Copastur
O Aeroporto de Congonhas, de São Paulo, está na lista do Ministério da Infraestrutura para receber apresentação de estudos a fim de privatizar o terminal. Campo de Marte, na mesma cidade, também está na lista, que ao todo tem 17 aeroportos.
O MInfra lançou nesta quinta-feira (8) o Chamamento Público para a apresentação de projetos, levantamentos, investigações e estudos técnicos que subsidiem a modelagem das concessões para expansão, exploração e manutenção destes 17 equipamentos. A sétima rodada de concessões está dividida em três blocos:
São eles:
Bloco RJ/MG
Aeroporto Santos Dumont – Rio de Janeiro (RJ)
Aeroporto de Jacarepaguá (RJ)
Aeroporto Ten. Cel. Aviador César Bombonato – Uberlândia (MG)
Aeroporto Mário Ribeiro – Montes Claros (MG)
Aeroporto Mario de Almeida Franco – Uberaba (MG)
Bloco Norte II
Aeroporto Internacional de Belém (PA)
Aeroporto Maestro Wilson Fonseca – Santarém (PA)
Aeroporto João Corrêa da Rocha – Marabá (PA)
Aeroporto Carajás – Parauapebas (PA)
Aeroporto de Altamira – Altamira (PA)
Aeroporto Internacional Alberto Alcolumbre – Macapá (AP)
Bloco SP/MS
Aeroporto de Congonhas – São Paulo (SP)
Aeroporto Campo de Marte – São Paulo (SP)
Aeroporto Professor Urbano Ernesto Stumpf – São José dos Campos (SP)
Aeroporto de Campo Grande – Campo Grande (MS)
Aeroporto de Corumbá – Corumbá (MS)
Aeroporto Internacional de Ponta Porã – Ponta Porã (MS)
As empresas interessadas em realizar os estudos tem 60 dias para pedir habilitação e, após a publicação do termo de autorização, outros 180 dias para a entrega dos estudos. O leilão da sétima rodada está previsto para 2022.
Comando do Ministério da Infraestrutura
Por meio da Secretaria de Aviação Civil, o MInfra recebeu da Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União, do Ministério da Economia (SPU/ME), a gestão de 17 aeroportos civis pertencentes ao segundo lote de áreas da União. A medida regulariza o patrimônio dos ativos permitindo obras de melhorias, além da segurança jurídica durante o processo de concessões à iniciativa privada.
A área patrimonial do sítio aeroportuário que está no memorial descritivo dos termos de entrega é o que define o objeto da concessão. Isso é fundamental para que o investidor saiba o tamanho exato da área e as benfeitorias nela inseridas e possa precificar e fazer propostas para nossos leilões de maneira correta”, explicou o secretário Nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann.
Segundo o MInfra, a entrega dos aeroportos é a conclusão de um longo processo de regularização imobiliária desses bens, iniciado nos Estados, por meio das Superintendências do Patrimônio da União. Para isso, é realizado o trabalho de identificação e delimitação de áreas da União, a atualização dos registros e averbações junto a cartórios, além de outros procedimentos operacionais para que os imóveis sejam entregues sem obstáculos ou impedimentos para os futuros concessionários.
As áreas que estão sendo transferidas à SAC estão localizadas nos municípios de Cruzeiro do Sul (AC), Tabatinga (AM), Tefé (AM), São Mateus (ES), Goiânia (GO), Imperatriz (MA), São Luís (MA), Corumbá (MS), Altamira (PA), Santarém (PA), Petrolina (PE), Parnaíba (PI), Teresina (PI), Foz do Iguaçu (PR), Pelotas (RS), Uruguaiana (RS), Joinville (SC). Em agosto, outros 18 aeroportos já haviam sido repassados. Até o final deste ano, mais dez aeroportos prontos para concessão deverão ser transferidos à SAC, alcançando o total de 45.
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