A indústria hoteleira da América Central e do Sul registrou uma pequena melhora de desempenho no mês de setembro, em relação a agosto, mas ainda em níveis gerais baixos, de acordo com dados da STR.
Fazendo uma comparação com o mês de setembro de 2019, a ocupação dos hotéis das duas regiões apresentou uma queda de 58,1%, chegando a 24,9%. A taxa média diária foi de US$ 58,94, uma diminuição de 26,7%, e a receita por quarto disponível registrada foi de US$ 14,67, caindo 69,3%.
Os níveis de ocupação absoluta e RevPAR foram os mais altos nos continentes desde março, mas ainda os mais baixos para qualquer setembro no banco de dados da empresa de análises. A taxa média diária também foi a menor já considerada para o mês.
Indústria Hoteleira
No Brasil, a ocupação foi de 26,1% – o que representa uma diminuição de 57,5% –, a taxa média diária foi de R$ 243,11, uma queda de 17,1%, e a receita por quarto disponível atingiu R$ 63,34, o que significa -64,7% em comparação com setembro do ano passado. Em geral, os KPIs do País atingiram seu nível absoluto mais alto desde março.
A Colômbia apresentou uma ocupação mais baixa, de 13%, sendo uma queda de 79,3%. A taxa média diária diminuiu 23%, chegando a 202.815,26 pesos colombianos, e o RevPAR foi de 26.291,91 pesos colombianos, despencando 84%.
Cada uma das três principais métricas de desempenho foi a mais alta de qualquer mês na Colômbia desde março. Mostrando a magnitude do impacto da pandemia, o país relatou cinco meses consecutivos de ocupação de um dígito antes de setembro.
Leia também:
Confiança do Empresário: otimismo após 6 meses