A Catedral de Notre-Dame em Paris deverá reabrir para visitantes e missas no final de 2024. A reabertura está prevista menos de seis anos após o incêndio que devastou o telhado do edifício.
No incêndio a Torre da Catedral desabou e, agora, em sinal de seu renascimento, o general do exército encarregado do projeto Jean – Louis Georgelin, enfatiza que: “ O retorno da Torre no céu de Paris será, na minha opinião, o símbolo de que estamos vencendo a batalha de Notre Dame”.
Catedral de Notre Dame reabrirá em dezembro
Tudo aponta para que o projeto de restauração venha a cumprir o prazo de reabertura de Dezembro de 2024 fixado pelo presidente Emmanuel Macron logo após o incidente. Infelizmente, a Catedral não estará totalmente pronta para acolher visitantes durante os Jogos Olímpicos de Paris previstos para o Verão do mesmo ano.
“O meu objetivo é reabrir a Catedral em 2024 – e fá-lo-emos”, afirma o General Georgelin, o responsável militar encarregado de gerir o projeto de reconstrução.
A ministra da Cultura da França, Rima Abdul-Malak, disse que embora a catedral esteja aberta ao público, isso “não significa que todas as obras de renovação tenham terminado”. O ministro acrescentou que “ainda haverá algumas obras de renovação em curso durante 2025”.
Enquanto isso, a nova exposição perto da catedral, permitirá aos visitantes, inclusive aqueles que vêm para as Olimpíadas, “viver o que poderia ser a experiência de visitar Notre Dame de uma maneira totalmente nova”. disse a ministra.
A ministra ainda disse que a visita será gratuita e um reality show permitirá aos visitantes mergulhar na história da catedral, “o que ajudará também o Turismo em Paris”, acrescentou.
“O regresso da espiral à linha do horizonte de Paris será, na minha opinião, um sinal claro de que estamos a ganhar a batalha de Notre Dame”, diz o General Georgelin.
Estima-se que cerca de um milhar de pessoas em todo o país estejam trabalhando diariamente na restauração da Catedral de Notre-Dame.
“Temos muitas obras diferentes a realizar: a estrutura, a pintura, os blocos de pedra, a abóbada, o órgão, os vitrais e assim por diante”, explica Georgelin.
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