Turistas europeus estão programados para prolongar sua estadia no Brasil durante o primeiro trimestre deste ano, revela uma pesquisa da ForwardKeys, uma empresa espanhola especializada na análise de dados do mercado aéreo. A estadia média dos europeus está estimada em 21 noites, indicando um aumento de 21% nas chegadas de estrangeiros ao Brasil em comparação com o mesmo período de 2023. Após os europeus, os canadenses ocupam o segundo lugar, com uma média de permanência de 19 noites, seguidos pelos cidadãos estadunidenses, com 13 noites, e os turistas latino-americanos, com uma média de 10 noites de estadia.
A pesquisa também destaca que as estadias de uma a duas semanas (9 a 13 noites) experimentam um aumento de 7%, enquanto as permanências superiores a 14 noites permanecem estáveis (+1%). As regiões mais procuradas pelos estrangeiros no Brasil mostram um aumento, com previsão de crescimento de 36% no número de visitantes internacionais no Nordeste. No Sudeste, espera-se um aumento de 25% nas chegadas para lazer e de 7% nos desembarques a negócios. Além disso, há um aumento notável de 28% nas viagens em família e de 27% nos deslocamentos de grupos na região, enquanto o número de casais deve crescer 21% e o de solteiros, 20%.
A ForwardKeys aponta que o aumento na média de permanência, especialmente entre europeus e canadenses, é atribuído à grande distância percorrida, levando os visitantes a prolongar sua estadia no território brasileiro. Em relação às projeções, a pesquisa destaca a expectativa do aumento na demanda por viagens, com o Nordeste liderando com um impressionante crescimento de 36%. O Sudeste também apresenta perspectivas positivas, com incrementos tanto nas viagens de lazer quanto nos negócios.
O estudo ressalta o compromisso do Governo Federal em ampliar a conectividade aérea, visando atingir a meta ambiciosa de receber 10 milhões de turistas estrangeiros até 2027. Em 2023, o Brasil alcançou um recorde histórico de quase 6 milhões de visitantes estrangeiros, com despesas que ultrapassaram os R$ 34,5 bilhões, superando até mesmo o ano de 2014, quando o país sediou a Copa do Mundo de Futebol.
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