A IATA, Associação Internacional de Transporte Aéreo, trouxe argumentos interessantes que visam procurar facilitar a vida de viajantes internacionais que estejam devidamente vacinados.
Para a organização, a vacinação não deve ser obrigatória para as viagens, mas a facilidade de ir e vir pode servir como um incentivo para que as pessoas queiram se imunizar o quanto antes.
Segundo a Associação, devem haver protocolos diferenciados para os vacinados, como por exemplo a não necessidade de quarentena ou mesmo a dispensa de teste.
Alguns países já começaram a modificar seus protocolos em relação a essas pessoas. A Iata acredita que isso será uma boa maneira de reiniciar com segurança as viagens aéreas, incentivando as pessoas a viajarem.
Decisões da IATA
Suas decisões tem a ver com as pesquisas cada vez mais frequentes que reafirmam que a vacinação reduz exponencialmente o risco de transmissão do vírus.
Segundo estudos em Israel, descobriu-se que pessoas que completaram devidamente o programa de vacinação contra a Covid-19 apresentaram uma ínfima suscetibilidade ao vírus do que as pessoas sem imunização. Em números, isso significa 95% menos chances de adquirir a doença com sintomas e menos 92% de ter a doença sem sintomas.
Além da redução nas chances de contrair o vírus, dois estudos no Reino Unido verificaram que o risco de transmissão é de menos 50%, o que é bem expressivo.
Diversos órgãos de saúde ao redor do mundo concluíram que pessoas vacinadas não desempenham um papel grande no ciclo epidemiológico da doença.
A vacinação é eficaz e reduz muito os riscos de viagens internacionais, sendo assim é prudente reduzir medidas restritivas para quem já passou pelo programa completo.
O CDC, órgão dos Estados Unidos, acredita que embora não se possa eliminar os risco de infecção mesmo em vacinados, eliminar medidas como quarentena longa e desnecessária é fundamental.
Segundo o órgão, uma vacina de eficácia comprovada, testes pré e pós viagem e uma auto-quarentena de uma semana são suficientes para os vacinados.
Além disso, os requisitos de teste e quarentena podem ser relaxados para aqueles que são provenientes de locais em que o vírus tenha circulação muito baixa.
O fato de a vacinação permitir relaxar algumas das medidas de prevenção pode sim motivar muito algumas pessoas a querer se vacinar. Em alguns locais, algumas pessoas ainda estão hesitantes em se vacinar.
Segundo pesquisa da Iata, a maioria dos viajantes internacionais querem se vacinar, numa taxa de 81%.
Sem contar que 74% das pessoas participantes da pesquisa concordam que quem cumpriu o programa de vacinação por completo deveria estar livre de medidas restritivas.
Mesmo assim, a OMS vê que a vacina não deve ser um requisito impositivo para permitir as viagens internacionais, para evitar a discriminação de turistas provenientes de locais onde não há ainda vacinação abrangente. Ou ainda,
aqueles que não podem tomar vacina por questões de saúde ou mesmo éticas.
Segundo a Iata, o melhor a fazer é cada governo estudar e implementar estratégias condizentes para testes, com base em risco dessas viagens sem quarentena para pessoas que ainda não se imunizaram.
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