Em 29/11, a OMS fez o alerta de que a Ômicron, variante do COVID-19, traz alto risco de novos surtos de infecção.
A advertência foi direcionada aos 194 países membros, informando que um novo surto, que não é descartado, por trazer consequências graves. Contudo, a organização ressaltou que não houve registro de nenhuma morte até o momento, tendo como causa a nova variante.
Na mesma data, Joe Biden, presidente dos EUA, afirmou que a variante deve gerar preocupação, contudo, não pânico. No mesmo discurso, na Casa Branca, ele disse que cedo ou tarde a variante ingressará no território norte americano, sendo que, o melhor a se fazer é a vacinação.
Na quinta-feira próxima, dia 02/12, será divulgada nova estratégia, definida pela Casa Branca, para que se trabalhe com a pandemia e suas variantes, durante o período de inverno. O presidente adiantou que, dentro do plano, não será incluída ações que restringem a circulação de pessoas ou a contenção de aglomerações. Se houver o uso de mascará e as pessoas estiverem vacinadas, não será necessário lockdown, afirmou Joe Biden.
De outro lado, o dirigente norte americano ressalta que haverá algumas semanas, ainda, para que se comprove a eficácia dos atuais imunizantes disponibilizados contra a Ômicron.
Conselheiro do Governo em ações contra a pandemia, Anthony Fauci diz que o Brasil está alerta vermelho e que é inevitável que ela se espalhe com amplitude, conforme entrevista no último dia 27/11, a uma rede de TV, conforme divulgado pela Reuters.
O número de casos da Ômicron deve ser superior a dez mil, somente na semana que se iniciou, bem superior aos trezentos registrados na semana passada, conforme o professor Salim Abdool Karim, infectologista membro do governo Sul Africano no combate à pandemia.
O presidente Cyril Ramaphosa, da África do Sul, fez um protesto nas redes sociais em relação à abordagem que está sendo feita para com o país, chamando-as de injustificadas e anticientíficas. Para ele, medidas restritivas como o fechamento de fronteiras e proibição de voos dos países pertencentes à África Austral, fere com profundidade as economias que dependem do turismo para sobreviver, e considera que as atitudes são uma espécie de punição pela capacidade científica de detecção de novas variantes.
Foi feito um apelo, pelo líder Sul Africano, para que autoridades estrangeiras não restrinjam voos para a região.
Leia também: Autorização eletrônica, para viagens ao México, passa a valer em 11 de dezembro
Siga nosso Instagram: @balityviagens