A OMS (Organização Mundial de Saúde) decretou neste dia 5 de maio, o fim da emergência de saúde causada pela pandemia de covid-19. De acordo com os especialistas do órgão, o vírus não é mais uma ameaça sanitária internacional. Sendo assim, a crise é declarada oficialmente como encerrada.
“Durante a sessão deliberativa, os membros do Comitê destacaram a tendência decrescente nas mortes por covid-19, o declínio nas hospitalizações e internações em unidades de terapia intensiva relacionadas à doença e os altos níveis de imunidade da população ao SARS-CoV-2. A posição do Comitê tem evoluído nos últimos meses. Embora reconhecendo as incertezas remanescentes postadas pela evolução potencial do SARS-CoV-2, eles aconselharam que é hora de fazer a transição para o gerenciamento de longo prazo da pandemia de covid-19”, a organização afirmou.
Tedros Ghebreyesus, o diretor geral da OMS, determinou ainda que a covid-19 é agora um problema de saúde estabelecido e constante que não se configura mais como uma emergência de saúde pública de interesse internacional (PHEIC).
No entanto, Tedros reforçou que o anúncio não significa que o vírus não existe mais. As mortes causadas por ele ainda acontecem. Portanto, segundo o dirigente, os governos precisam realizar uma transição para a normalidade, mas sem deixar de lado o monitoramento da doença.
Histórico
Começando no final de 2019, a crise global de saúde causada pelo coronavírus teve início há pouco mais de três anos, e foi a maior pandemia dos últimos 100 anos. A emergência foi oficialmente decretada no final de janeiro de 2020, quando cerca de 100 casos haviam sido registrados.No entanto, até o momento nenhuma morte causada pelo vírus tinha sido oficialmente declarada.
De acordo com os calculos da OMS, desde o início da pandemia cerca de 20 milhões de pessoas morreram pela covid-19 em todo o mundo. Segundo dados oficiais, este número é bem abaixo, de 7 milhões, sendo mais de 700 mil no Brasil.
Impacto no Turismo
O setor de Turismo foi sem dúvidas um dos mais afetados pela pandemia de covid-19. Entre os meses de março e agosto de 2020, por exemplo, o Turismo eliminou 470 mil vagas formais, devido à queda repentina da atividade, uma vez que as viagens foram paralisadas.
Segundo dados apurados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o segmento acumulou perdas de faturamento de 531,8 bilhões de reais desde o começo da crise sanitária.
Atualmente, passa por um momento de forte retomada. Ainda segundo a CNC, o setor apresenta uma superação em 2% do nível de atividade registrado em fevereiro de 2020. Enquanto isso, para 2023, a Confederação espera um crescimento de 2,5% na indústria. E com o avanço gradativo das receitas, a expectativa é que, a partir de agora, o setor comece um processo para recuperar os prejuízos.
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