A recuperação do Turismo na Europa registrou cerca de 95% dos níveis pré-pandêmicos de chegadas de turistas internacionais, mesmo com a incerteza econômica, de acordo com novos números. Um quarto dos destinos reportados à Comissão Europeia de Viagens (ETC) superou os números de chegadas de estrangeiros de 2019.
O ímpeto aponta que os gastos com viagens ainda estão sendo priorizados se comparados a outras despesas, apesar da inflação e o aumento dos custos de viagens.
Entretanto, o ETC admitiu que muitos viajantes tomarão suas decisões de viagem neste verão (do Hemisfério Norte) levando o custo em consideração, já que as condições econômicas mais fracas pressionam os orçamentos dos viajantes. Mas esse cuidado dos consumidores com os custos não vai atrapalhar a recuperação geral.
Falando sobre o relatório de tendências e perspectivas para o segundo trimestre do ano, Miguel Sanz, o presidente da ETC, disse: “É encorajador ver a recuperação positiva das chegadas de turistas internacionais no primeiro semestre de 2023. Com isto em mente, os destinos europeus devem estar preparados para gerir eficazmente o aumento da procura e o regresso dos viajantes”.
“As estratégias turísticas devem abranger a dispersão de viagens para apoiar os destinos a lidar com a superlotação, ao mesmo tempo em que espalham os benefícios do Turismo para áreas menos visitadas. O Turismo pode e deve ser alavancado como uma força social, econômica e sustentável para o bem”, disse o Presidente da Comissão Europeia de Viagens, Miguel Sanz.
A sensibilidade ao preço seguirá beneficiando os destinos na Europa que oferecem uma melhor relação custo-benefício. Números de até maio revelam que os países com boa relação custo-benefício estão tendo um bom desempenho, com Sérvia (+27%), Bulgária (+21%), Montenegro (+12%) e Turquia (+9%) entre os que estão à frente da recuperação.
O esperado é que os viajantes dos Estados Unidos, aproveitando as taxas de câmbio favoráveis, alavanquem a recuperação de muitos destinos europeus neste verão.
Dessa forma, os países do sul do Mediterrâneo, como Portugal (+79%), Turquia (+78%) e Montenegro (+43%), mostraram um crescimento substancial nas chegadas dos Estados Unidos.
A Letônia (+135%) e a Polônia (+51%) também registraram crescimento em relação aos EUA. O forte crescimento pode estar relacionado a visitas de amigos e parentes da diáspora letã que não vivem na Europa, enquanto jornalistas relatando a guerra da Rússia na Ucrânia e um influxo de voluntários e militares podem colaborar com o desempenho da Polônia, isso segundo o ETC.
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