Uma coalizão composta por 24 organizações comerciais que fazem parte da indústria de viagens dos Estados Unidos se reuniu para formular a apresentar um plano para reabrir as fronteiras EUA, acabando assim com as restrições à visitação internacional ao país. Entre as organizações está a U.S. Travel Association, a Iata e o GBTA.
Com o nome de “Uma Estrutura para Suspender Restrições de Entrada com Segurança e Reiniciar Viagens Internacionais”, o documento preparado identifica os princípios da política para então começar a receber turistas de outros países de volta as EUA, continuando a manter a saúde e a segurança como prioridade.
Para se ter uma ideia do prejuízo, para cada semana em que as restrições de viagens continuam em vigor, a economia dos EUA vai perdendo US$ 1,5 bilhão em gastos apenas com viajantes vindos do Canadá, da União Europeia e do Reino Unido, quantia essa que seria suficiente para manter 10 mil empregos.
“Nosso documento continua a manter como prioridade a segurança, ao mesmo tempo que cria e fornece um roteiro para finalmente solucionar os bilhões de dólares em prejuízos econômicos resultantes das contínuas restrições à travessia de nossas fronteiras, em particular de países aliados com taxas de vacinação semelhantes. Temos o conhecimento e as ferramentas de que precisamos para reiniciar viagens internacionais com segurança, e já passou da hora de usá-los”, disse o presidente e CEO da U.S. Travel Association, Roger Dow.
Confira agora algumas diretrizes da política apresentada:
- Restrições de entrada de reserva valendo apenas para os países que apresentam maior risco de contaminação;
- Acabar com todas as outras restrições gerais de viagem por uma outra, baseada em uma estrutura de protocolos de entrada que levam em conta uma avaliação de risco do viajante individual e por país;
- Certificação de que a estrutura será simples de compreender, comunicar e implementar.
Como medidas imediatas para reabrir as fronteiras, o projeto insta o governo federal norte americano a:
- Acabar rapidamente com as restrições para entrar no país e retomar as viagens entre os EUA e o Reino Unido, com base nos registros de vacinação muito parecidos dos dois países. Pesquisa da Mayo Clinic diz que o risco de uma pessoa que contraiu covid-19 embarcar em um voo partindo do Reino Unido em direção aos EUA é de 1 em 10 mil. Ainda, a mesma pesquisa deixa claro que que o risco de um passageiro que foi infectado transmitir o vírus para outro que voa entre os destinos é ainda menor, de 1 em 1 milhão de passageiros;
- Permitir uma entrada mais célere EUA para pessoas totalmente vacinados de países que não sejam de alto risco;
- Facilitar as restrições de entrada até 15 de julho de 2021, quando se prevê que os EUA consigam finalmente alcançar imunidade generalizada e diminuição sólida em infecções e hospitalizações.
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